O presidente do diretório estadual do PMDB, deputado João Matos e o ex-governador Paulo Afonso Vieira comemoram o resultado das pesquisas do Instituto MAPA que coloca a candidata Dilma Rousseff 6,1% à frente de José Serra. Na disputa presidencial em Santa Catarina, candidata do PT aparece com 41% e o adversário tucano está com 34,9%.
Na pesquisa anterior, divulgada em 21 de agosto, Serra ainda aparecia na frente no Estado – embora já fosse constatado o empate técnico. Na época, o tucano tinha 45,4%, contra 41,6% de Dilma.
A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para cima ou para baixo. Foram entrevistados 1.008 eleitores em todas as regiões do Estado
A virada de Dilma ocorreu no início de setembro e agora a candidata da coligação Para o Brasil seguir Mudando se distancia de José Serra. “Faltando duas semanas para as eleições, acredito que esta margem vai aumentar ainda mais”, aposta João Matos.
Um dos fatores que determinou esta subida vertiginosa de Dilma Rousseff é o apoio cada vez maior de lideranças do PMDB que entenderam a decisão da convenção nacional do partido que escolheu Dilma e Temer para concorrer em 03 de outubro. “Essa percepção é visível e o eleitor peemedebista vai cravar o seu voto nesta dupla”, assinala Paulo Afonso. “As visitas de Michel Temer ao Estado reforçaram este tese”, destaca João Matos.
O prestígio de João Matos, Paulo Afonso e outras lideranças do Manda Brasa catarinense junto à Temer é outro fator decisivo para o crescimento da candidatura Dilma em Santa Catarina. Nesta segunda-feira (20), o candidato a vice-presidência voltará a Santa Catarina para o último roteiro político.
O presidente da Câmara dos Deputados desembarcará em Chapecó às 13h, onde concederá entrevista coletiva no aeroporto. Depois seguirá para Maravilha. No início da noite participará de um encontro político no Clube 1º de Junho, em São José. “É o momento de prestigiarmos o futuro vice-presidente do Brasil”, conta João Matos. O prefeito de Florianópolis, Dário Berger será o anfitrião do comício, que contará com a participação de lideranças políticas e populares.
Por Fernando Isoppo
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