domingo, 19 de setembro de 2010

Para o Brasil seguir mudando com o PMDB – Polítca Externa – Parte Final

Superávit comercial de US$ 240 bilhões (até dezembro de 2009)
Fortalecimento e expansão do Mercosul.
Nova ênfase nos aspectos estratégicos e sociais do processo de integração. Criação do Focem, fundo destinado a combater as assimetrias do bloco, e do Parlamento do Mercosul, instituição que dá voz aos cidadãos da região. Iniciativas destinadas à integração das cadeias produtivas do bloco e ao desenvolvimento da infraestrutura regional (pontes, estradas, redes de energia, etc.). Incorporação dos países andinos à área de livre comércio do Mercosul. Incorporação da Venezuela como membro-pleno. O Brasil saiu de um déficit comercial com o Mercosul de US$ 2,3 bilhões, em 2002, para um superávit de US$ 6,8 bilhões, em 2008. No último ano, a Argentina foi nosso segundo parceiro comercial, atrás apenas dos Estados Unidos.
Atitude ofensiva nas negociações da ALCA
Proposta pragmática da Alca flexível (não aceita pelos Estados Unidos), modelo alternativo ao norte-americano, que preserva a capacidade dos Estados de promoverem políticas de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que propugna por aberturas comerciais adequadas aos diferentes estágios das economias do continente.
Progresso na integração econômica, política e física da América do Sul
Os acordos Mercosul – Comunidade Andina, a incorporação dos países andinos à área de livre comércio do Mercosul, a incorporação da Venezuela como membro-pleno, as obras para a integração e o desenvolvimento da infraestrutura na região e, por fim, a criação da Unasul estão gerando um bloco econômico potencial com mais de 350 milhões de habitantes e PIB de US$ 2,6 trilhões. A Associação Latino-americana de Integração (Aladi) responde por cerca de 40% das nossas exportações de produtos manufaturados.
Reaproximação à África e ao Oriente Médio
Com ganhos comerciais e político-diplomáticos significativos. As exportações para a África subsaariana cresceram de US$ 2,3 bilhões, em 2002, para US$ 10,2 bilhões, em 2008. Para o Oriente Médio, o aumento foi de US$ 2,3 bilhões para US$ 8 bilhões.
Ênfase em criação e consolidação de parcerias estratégicas com países emergentes (China, Índia, Rússia, África do Sul, etc.), mantendo, entretanto, boas relações com os tradicionais parceiros do mundo desenvolvido. Capacidade de geração de novos espaços comerciais e geopolíticos. Ênfase exitosa na cooperação Sul-Sul. Antes, os países em desenvolvimento absorviam apenas 38% das exportações brasileiras. Hoje, absorvem ao redor de 54%. A participação dos Estados Unidos na absorção das exportações do Brasil caiu de 24%, em 2002, para 14%, em 2008. Essa diversificação das exportações foi de fundamental importância na crise econômica, bem como na redução acentuada da vulnerabilidade externa da economia brasileira.
Protagonismo internacional alto e em ascensão
O Brasil foi decisivo para transformar o G8 em G20. Hoje, não se pode mais discutir temas mundiais relevantes sem a presença do Brasil. O reconhecimento do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Lula (“o cara”) é sintomático. O Brasil tornou-se ator internacional de primeira linha, quer no que tange às negociações comerciais, quer no que se refere às articulações político-diplomáticas.
Por Fernando Isoppo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

d