Brasília – Com o objetivo de instituir uma data na qual se discutisse amplamente e profissionalmente a questão da adoção no Brasil, foi definida, em 2002, a data de 25 de maio como o Dia Nacional da Adoção (lei 10.447), projeto do ex-deputado e hoje secretário de Articulação Nacional, João Matos. Motivado pelo amor que nutre pelo filho adotivo, Cléber Matos, falecido em 2001, ele continua, 11 anos depois, sua luta pela causa. Recentemente, sugeriu a criação de uma comissão especial mista do Congresso para estudar uma possível reformulação da Lei Nacional da Adoção (lei 12.010), também de sua autoria. Na proposta, Matos defende uma legislação que facilite e priorize a vida das crianças e não a dos casais. "Quem está percebendo as dificuldades na área é que tem que opinar sobre a lei", destaca.
No entanto, para o ex-parlamentar, a instituição de uma data para a reflexão sobre todos os caminhos da adoção foi essencial para despertar a população brasileira. “Foi o início de um processo que desencadeou toda uma discussão sobre o tema no Brasil. O Dia da Adoção se espalhou e nestes 11 anos cresceu o movimento em todo o País. Caminhadas, seminários e outras manifestações ganharam corpo e fazem parte do calendário de Ongs, Grupos de Apoio à Adoção, juristas e psicólogos", comemora.
Matos destaca o grande número de artistas famosos que tomaram a atitude de adotar crianças, cumprindo seu papel social e demonstrando publicamente o afeto e a entrega aos filhos do coração. Exemplo disso é o casal Brad Pitt e Angelina Jolie que estão no terceiro filho adotivo, mesmo podendo ter filhos consanguíneos, que são outros três. No Brasil, o tema ganhou tanta importância que é possível dizer que já se consolida uma cultura de adoção. “A mídia aborda cada vez mais o assunto. Os autores de novelas também colocam personagens como filhos ou pais adotivos. Tanto é que atualmente três novelas tratam da o tema, um recorde", conclui.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
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