No encontro, realizado nesta quarta-feira (10), Matos destacou a importância do Santuário, construído próximo à foz do Rio Itajaí. “É uma igreja construída por pescadores, com importante valor histórico e religioso para toda a região. Queremos restaurar mantendo os traços originais”, salientou o secretário.
Por outro lado, Rosenthal explicou a necessidade do tombamento pelo patrimônio histórico, seja ele municipal, estadual ou nacional. “Isto facilita na captação e na transferência de recursos”, disse. Conforme ele, se o patrimônio for tombado ele fica apto a receber tanto o auxílio financeiro do Iphan, quanto o da Lei Ruanet do Ministério da Cultura.
O próximo passo de João Matos será reunir-se com o responsável pela Paróquia, para que ele expresse por escrito ao Iphan o interesse no estudo de tombamento. Ao todo, no Brasil, 44 cidades receberão este ano R$ 1 bilhão para investimento em obras tombadas pelo patrimônio histórico. Em Santa Catarina, as beneficiadas são Laguna, São Francisco do Sul e Florianópolis.
Sobre o Santuário
Há mais de cem anos, devotos marítimos construíram uma capela no lado esquerdo da foz do Rio Itajaí. Era um lugar privilegiado, pois do outro lado existia o importante porto fluvial da cidade de Itajaí. Ao redor da igrejinha, desenvolveu-se uma freguesia que, mais tarde, tornou-se o município de Navegantes, fundado em 26 de agosto de 1962. Neste mesmo dia, foi instalada a Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes. Desde então, o dia 02 de fevereiro é reservado para a festa da Padroeira. É o dia da comemoração litúrgica de Nossa Senhora dos Navegantes.
Em 18 de agosto de 1996, o santuário foi instalado oficialmente no local. Mais tarde, Padre Donizete Küger criou, no ambiente externo daquele templo, característica de santuário mariano, edificando a casa paroquial em forma de barco. No convés, foi feito o Santuário de Devoção Mariana. Dia 04 de fevereiro de 1998 aconteceu a inauguração e a bênção do importante local de oração.
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