quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Para o Brasil seguir mudando com o PMDB - ENERGIA

O senador peemedebista, Edson Lobão (MA), sucedeu Dilma Rousseff no Ministério de Minas e Energia, dando prosseguimento aos trabalhos. O apagão ocorrido no governo FHC e o conseqüente racionamento de energia elétrica demonstraram a clara necessidade de mudanças no setor. O governo Lula propôs modificações profundas e formulou um novo modelo.

Com a participação efetiva do PMDB à frente destas mudanças foram alocados recursos do PAC, com a conclusão de obras no valor de R$ 72,9 bilhões para melhorias em geração e transmissão, campos de petróleo, gás natural, gasodutos, refinarias e produção de combustíveis renováveis. O País nunca esteve tão bem em produção de energia. Depois da crise em 2001 e 2002, o Brasil deu a volta por cima com uma série de investimentos. A capacidade instalada das usinas geradoras de energia elétrica chegou, no fim de 2009, a 106.000 MW.

Até o fim deste ano, serão acrescentados 18.000 MW, e já estão contratadas obras que permitirão entregar mais 31.264 MW depois de 2010. De 2007 a 2009, o programa acrescentou 7.368 km de linhas de transmissão, 2.366 km de gasoduto e nove empreendimentos de modernização de refino de petróleo. Está prevista a instalação de 43 novas usinas de biodiesel e de 78 usinas de etanol, além da construção de 117 petroleiros, navios de apoio, plataformas e sondas. O PAC engloba também as usinas do Rio Madeira. As unidades acrescentarão 6% à energia elétrica de fonte limpa do País.


País deve investir R$ 214 bilhões até 2019

Para o decênio 2010-2019, está sendo projetado um crescimento da demanda de energia elétrica de 5,1% ao ano, o que torna necessário agregar anualmente aproximadamente 6.300 MW de nova capacidade. Isso demandará investimentos de R$ 214 bilhões – R$ 175 bilhões em geração e R$ 39 bilhões em transmissão. A principal fonte para atender esta expansão da demanda será a hidreletricidade. Devem ser instalados 35.245 MW nos próximos dez anos. Desse potencial, dois terços correspondem a projetos já leiloados ou em construção, como Jirau e Santo Antonio. Outros estão sendo viabilizados, como Belo Monte.

Produção de petróleo sobe para 2 milhões de barris por dia

Em seis anos, a produção nacional de petróleo subiu de 1,5 milhão de barris para 2 milhões de barris por dia. De 2003 a 2009, foram investidos cerca de R$ 90 bilhões no segmento. Em 2006, o Brasil conquistou autonomia em volume na produção petrolífera (produção maior do que o consumo). A produção média de gás em 2009 foi de 57,9 milhões de metros cúbicos por dia. De 2007 para 2009, houve um crescimento de 33,6% na malha de transporte de gasoduto, que atingiu 7.696 km.

Pré-sal dobra reservas de petróleo

Os volumes anunciados de apenas três das descobertas do pré-sal (9,5 a 14 bilhões de barris de óleo equivalente) possibilitam ao País dobrar as atuais reservas. Caso se confirmem as expectativas de outras descobertas, as reservas podem ser triplicadas ou quadruplicadas, o que posicionaria o País entre a 8ª ou a 9ª maior reserva do mundo.

Petrobras é terceira maior empresa do setor

A Petrobras se firmou como a terceira maior empresa no setor petrolífero em escala mundial e descobriu os maiores campos de petróleo da história do país na camada pré-sal, projetando o Brasil como potência petrolífera tardia. A Petrobras possuía um valor de mercado de U$ 14 bilhões no final do governo FHC, que havia privatizado um terço da empresa por apenas U$ 5 bilhões. Em 2009, a empresa atingiu o valor de U$ 208 bilhões, com um programa de investimentos de U$ 37 bilhões, que foi ampliado durante a crise, ajudando na política anticíclica e na retomada da confiança dos agentes econômicos.

Por Fernando Isoppo

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