Salário mínimo cresce 57% a mais que a inflação no governo Lula
Os reajustes do salário mínimo nos três primeiros anos governo Lula garantiram ganhos reais do salário mínimo em relação à inflação medida pelo IPCA. O valor do salário mínimo de R$ 510, fixado para vigorar a partir de em janeiro de 2010, implica em um ganho real de 57% durante o governo Lula. É o maior valor do salário mínimo no período considerado. Segundo a PNAD 2008, cerca de 27,5 milhões de trabalhadores formais e informais recebiam até um salário mínimo mensalmente. A esse contingente somam-se ainda cerca de 18,4 milhões de pessoas que recebem o equivalente a até um salário mínimo como benefício previdenciário ou assistencial pago pela Previdência Social. Ou seja, direta ou indiretamente, aproximadamente 45,9 milhões de pessoas tiveram a renda mensal aumentada por efeito da elevação do salário mínimo.
Poder de compra do salário mínimo tem recorde histórico
O poder de compra de salário mínimo em relação a cestas básicas aumentou significativamente. Em janeiro de 2010, o salário mínimo comprava 2,2 cestas básicas, o maior patamar desde 1979. Em 1995, o salário mínimo comprava apenas uma cesta básica.
Reajustes salariais foram os melhores em 10 anos
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os reajustes salariais foram os melhores dos últimos 10 anos. Cerca de 93% das categorias obtiveram no mínimo a recomposição da inflação, enquanto 72% das negociações coletivas (envolvendo 245 categorias) resultaram em reajustes salariais acima da inflação apurada. Há desde 2003 um processo crescente nos níveis de ocupação, rendimento médio e massas de rendimento dos ocupados nas regiões metropolitanas.
Avançam programas com recursos do FAT
Os investimentos dos programas de geração de emprego e renda do Ministério do Trabalho e Emprego, utilizando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), cresceram de R$ 6,9 bilhões em 2002 para cerca de R$ 35 bilhões em 2009, incluindo programas de crédito para micro e pequenas empresas, cooperativas e agricultura familiar.
Por Fernando Isoppo

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